LA PASTA GIALLA, SP

É uma rede com filiais por todo Brasil. Muita gente adora. Nossa opinião sobre o La Pasta Gialla mudou recentemente, por isso o post. A primeira experiência foi na unidade de Curitiba há mais de cinco anos. E a massa (um espagueti ao sugo) teria saído melhor se eu tivesse feito em casa. Anos mais tarde, em São Paulo, fomos jantar com um casal de amigos. Desta vez, quase todos concordamos que a  massa estava “muito pesada”. Prometi que não voltaria mais. Mas voltamos. Nos últimos dois meses já fomos lá quatro vezes. O motivo? Mudanças no cardápio. Eles incluíram alguns pratos difíceis de encontrar em outros italianos por aí. Um dos exemplos é a massa com peixe do dia. Outro, é o risoto sete grãos com polpetone de legumes recheado de queijo, hum...uma delícia! Também tem mais de uma opção com pasta integral, inclusive acompanhada de almôndegas de ricota. Da última vez, voltamos a nos arriscar e pedimos um espagueti carbonara e um nhoque com galeto (cujo tempero estava muito bom). Não vemos a hora de voltar, incrível!

Preço: geralmente, duas massas + vinho de valor médio = aprox.R$150

PITA, SP

A dica de hoje é para lambuzar os dedos num delicioso kebab, uma  especialidade árabe encontrada com facilidade em São Paulo. O Pita Bar e Kebab é um lugar bem descontraído para um almoço ou lanche rápido e com preços razoáveis (para os padrões desta caríssima cidade). E era exatamente esta combinação que estávamos procurando no último sábado. Como volta e meia passávamos na frente, decidimos experimentar. Fica na região de Pinheiros. Tem algumas mesinhas na calçada mas um corredor estreito leva a um salão com mais mesas no fundo e muitas plantas que ajudam a refrescar o pequeno ambiente nos dias de calor. Entre as entradas do cardápio estão pães sírios com recheios poucos explorados. Nós pedimos um recheado de abrobrinha marinada, coalhada seca e azeitonas pretas. E completamos a refeição com kebab, é claro. O meu era de couve-flor, picles e especiarias. Diferente, não? É uma ótima opção para quem é vegetariano (não é o meu caso).

Pontos negativos: o atendimento é um pouco demorado e confuso. E o couscous marroquino é totalmente sem graça, sem gosto. Na verdade, foi o pior que já experimentei até hoje.

Pratos: Pão sírio recheado com abobrinhas/ Kebab de couve-flor/Kebab de kafta. Bebidas: cerveja, suco de uva, café. Data: 08/12/12. Aprox.: R$80

APRAZÍVEL, RJ

Além do Pão de Açúcar e do Cristo Redentor, o Aprazível tem uma das vistas mais inspiradoras do Rio de Janeiro. E muita gente sabe disso, então tem que fazer reserva. Na nossa opinião, é um dos restaurantes que vale mais pelo visual do que pela própria comida, não que ela não seja boa. Mas não dá para deixar de ir. Fica no Morro de Santa Teresa, e os oito ambientes foram inteligentemente integrados à área verde ao redor. Para completar o ar bucólico os móveis e acessórios são quase todos rústicos. O cardápio privilegia os produtos e ingredientes brasileiros, com forte influência da cozinha mineira. Eu pedi uma carne e o André foi de peixe. Tudo estava corretamente gostoso, sem surpresas. O que nos surpreendeu foi o vinho brasileiro que experimentamos. Nossa dica é chegar para ver o pôr-do-sol lá de cima e apreciar a vista da Baía da Guanabara e dos Arcos da Lapa tomando um vinho ou uma das deliciosas caipirinhas feitas com cachaça de alambique.  É quase tão bom quanto pegar um dia de muito sol e mar nesta cidade maravilhosa.

Pratos: Medalhão em molho de vinho do Porto, acompanhado de batata Aprazível e creme de espinafre com banana, gratinado com queijo parmesão/ Peixe Tropical (peixe da costa do Maranhão grelhado ao molho de laranja, acompanhado de arroz de coco com castanha-de-caju e banana da terra assada). Vinho: Cabernet Sauvignon Bianchetti 2009, de Pernambuco. Data:03/04/2010. Aprox.: $150

BOURBON STEAK, Miami

Foi o restaurante onde eu comi a melhor carne até hoje. E o único que acertou em cheio o meu gosto de “ao ponto para mais” (eu sei que é difícil!). O André pediu um cordeiro e também foi um dos mais saborosos que ele já experimentou. Enfim, a nossa expectativa – que era alta – foi superada. A Bourbon Steak é uma das churrascarias mais famosas do sul da Flórida. E a mais sofisticada que já fomos. O conceituado chef Michael Mina só usa cortes nobres e carnes orgânicas. Ele também desenvolveu métodos próprios para o preparo das mesmas. O restaurante fica dentro do Turnberry Isle, um dos resorts mais procurados de Miami. Nós usávamos a pista do resort para fazer caminhadas, vimos a placa do restaurante, começamos a pesquisar na internet - e com os amigos locais - e a vontade só foi crescendo. O ambiente é cosmopolita, salão amplo, bar, muitos espelhos, arranjos enormes de flores. Só que a luz baixa dá um charme e torna o lugar aconchegante. A carta de vinhos tem mais de 500 rótulos. O preço é alto mas vale muito a pena, principalmente em ocasiões especiais.

Pratos: New York Strip/ Carré de cordeiro assado/ Acompanhamentos: aspargos e cogumelos. Vinho: Garnacha, Mas Martinet Menut priorat, Spain 2007. Data: 13/07/12. Aprox.: US$250.

CUEROVACA, Santiago-Chile

A carne é a especialidade do Cuerovaca, um dos mais conhecidos de Santiago. Nós recebemos a dica de amigos brasileiros que já estiveram lá algumas vezes. O restaurante fica numa espécie de praça gourmet, no bairro de Vitacura. Nós tivemos um pouco de dificuldade para achar o lugar. Mas fomos compensados depois. Na verdade, o André mais do que eu. Ele pediu Kobe beef, tipo de carne de origem japonesa que tornou-se internacionalmente famosa e é um dos clássicos da casa.  A grosso modo, a suculência e maciez desta carne estão relacionadas com o derretimento da gordura sobre as fibras. Hum...Bom, eu resolvi pedir um trio com pedaços de mignon, picanha e lingüiça. Me arrependi, já comi melhores em vários outros lugares. Mas - parece brincadeira - a salada (tomates, palmito e abacate) da churrascaria estava uma delícia. E a carta de vinhos também merece destaque. No próximo post mais uma dica sobre carnes suculentas, em Miami.

Data: 30/12/11. Aprox.: 70.000 pesos chilenos ou R$280 (pratos acima + vinho tinto chileno Epu 2007)

CHAT NOIR, NY

Estávamos em Nova York, era abril e ainda fazia aquele vento gelado à noite. Mesmo assim, decidimos caminhar uns 20 minutos, do hotel até o restaurante no Upper East Side. Quando chegamos em frente ao Bistro Chat Noir parecia cena de filme: tinha um funcionário cantarolando e cuidando dos vasos e flores na calçada. Sorridente, ele nos convidou para entrar e conhecer o lugar, sem saber que já tínhamos uma reserva. Descemos alguns degraus e entramos num pequeno salão, no máximo 20 mesas (a maioria para duas pessoas), luz baixa, decoração em tons de bege, ambiente aconchegante e romântico (apesar do burburinho). Uma ótima primeira impressão que foi confirmada com o serviço eficiente e a culinária de qualidade. O cardápio – francês - tem saladas, steak tartare, hambúrguer e umas três opções para carne, peixe e massa. Clássicos. Porém, os pratos parecem únicos no sabor. Não é à toa que entre os fregueses estão celebridades como Woody Allen, Sean Penn e Natalie Portman. Um lugar discreto onde se come muito bem.

Pratos: Artichoke Ravioli (com aspargos, cogumelos, tomate cereja, pinoli torrado e parmesão)/ Cozido de carneiro. Vinho: também era gostoso mas a gente não lembra rsrsrs. Data: 21/04/11. Aprox. US$150. 

ZANZÍBAR, Santiago-Chile

“Uma viagem pelo mundo, comidas exóticas” é o que promete o Zanzíbar, uma das  descobertas durante o último réveillon na capital chilena. Tem pratos inspirados na culinária do Japão, da Tailândia, do Marrocos, da China e por aí vai. Então, é uma ótima oportunidade para arriscar novos sabores, texturas e temperos que - apesar de toda a mistura - são suaves. A experiência foi tão boa que em uma semana fomos lá três vezes, inclusive com um casal de amigos e na ceia de Ano Novo. Não dá para detalhar tudo que comemos mas destacamos alguns pratos abaixo. Além de ótima comida, também gostamos do atendimento e do ambiente. O restaurante fica no Borde Río, um charmoso complexo gastronômico à beira do rio Mapocho. Mesmo estando num ponto turístico é muito freqüentado pelos locais e isso é um bom sinal. No segundo andar funciona uma espécie de lounge ao ar livre. E tem surpresinhas: de tempos em tempos uma dançarina do ventre invade o salão. Mas dá para dar um desconto porque a trilha sonora não é aquela clássica, tem uma pitada tecno, super moderna. Bom, ainda que você não goste de nada disso, não deixe de ir ao Borde Río. O lugar é legal e tem outras boas opções.

Entrada: Nems de Vietnam (rolinhos de arroz recheados com frango, camarão e lula, servidos com folhas de alface, menta e um molho doce muito bom chamado Nam-Pick). Principais: Mariscos a La Thai (mariscos salteados com leite de coco aromatizado com menta, manjericão asiático e perfume capim-limão), Couscous de Siete Vegetales (servido com caldo de verduras, cebolas caramelizadas e molho apimentado). Vinho: Chardonnay, Errazuriz (ótima descoberta também). Data: 28,29,31/12/2011. Aprox.: 41.000 pesos chilenos ou R$170.

SALLVATTORE, SP

Um oásis no deserto. É assim que a gente costuma definir o Sallvattore. Fica numa esquina cheia de prédios, no Itaim Bibi, mas tem uma varanda deliciosa que é visitada até por beija-flores. Então, dia de calor é um dos nossos favoritos. O interior tem pé direito alto, é amplo, arejado e a decoração mediterrânea faz a gente pensar que está na praia. Mas vamos ao que interessa: o cardápio tem clássicos bem gostosos da cozinha italiana. Já fomos lá umas cinco vezes. Experimentamos massas mas quase sempre pedimos o “grelhado misto do mar” para dois. Vem acompanhado de um molho de ervas e outro de tomates. Muito bom! À noite é legal para saborear uma pizza e tomar um vinho. Mas esses dias uma amiga foi lá e disse que até a salada vale a pena rsrsrs porque o ambiente é muito legal.

Pratos: Grelhado misto do mar (camarões, mariscos, lula, polvo, salmão e linguado com salsa verde e molho sardo). Vinho: Boas Quintas. Aprox. $200.

LA CASSEROLE, SP

Não se deixe impressionar pela fachada mal conservada, nem pela localização: o Largo do Arouche, na região central. O La Casserole é um ótimo representante da culinária francesa em São Paulo. O ambiente interno conserva mesmo um ar de nostalgia – o bistrô tem quase 60 anos – mas os detalhes mostram que o lugar soube se atualizar. Os guardanapos de tecido branco estavam impecáveis, as flores eram frescas, a carta de vinhos foi recentemente premiada, o cardápio tem opções clássicas e contemporâneas. Era aniversário do André e eu tinha pedido para reservarem uma mesa no canto, de frente para a janela. Ficamos observando o Mercado de Flores, do outro lado da rua, jogando conversa fora e saboreando um menu quase completo (veja abaixo). Os pratos estavam ótimos e eu saí de lá com a certeza de ter feito a escolha certa!

Pontos a melhorar: quando fiz a reserva me avisaram que a mesa  estaria disponível só até 13h. Chegamos uns 10 minutos antes. Mas o restaurante estava fechado porque só abre às 13h! Só que isso eles não me avisaram. Então, tivemos que esperar a abertura. Falta grave! Outra coisa: de cada 10 clientes 8 eram idosos que já conheciam o restaurante. Tomara que a dona esteja se preocupando em renovar a clientela para que o La Casserole continue funcionando por muitos anos ainda.  

Couvert: pães, manteiga na temperatura ideal, patê de azeitona, palitos de cenoura e pepino. Entrada: scargots na manteiga, com alho e ervas. Pratos: Costeleta de cordeiro, com aspargos e creme branco/ Bacalhau confitado e tapenade de azeitonas, sobre cozido de feijão branco, alcachofra e cubos de bacon. Vinho: Chateau Beaumont les Pierrières, 2007, região de Bordeaux. Data: 2012. Aprox. $380.

BOS BBQ, SP

O carro-chefe do BOS BBQ é a costelinha de porco assada. O segredo é o jeito texano de fazer churrasco: a carne não entra em contato com o fogo, só com a fumaça por horas a fio. Então, a gente não teve como deixar de comparar com a nossa experiência do post sobre o Shorty’s, em Miami, que consideramos melhor. Aqui, nossa costelinha chegou fria na mesa. Além disso, a do Shorty’s é mais suculenta, se desprende do osso sem precisar cortar. Mas decidimos ignorar esses detalhes porque o novo restaurante, no Itaim Bibi, tem muitas coisas legais. A começar pelo ambiente informal: um sobrado cheio de janelas na esquina de uma vila tranquila. É muito gostoso para ficar bebendo e provando aperitivos nos dias de sol. Quem não gosta de carne suína, tem outras opções: picanha, fraldinha, saladas, massas. E os três molhos da casa - que geralmente ficam na mesa - deixam tudo mais saboroso. Até a data deste post já tínhamos ido lá duas vezes. Abaixo seguem os detalhes da primeira visita.

Pratos: aperitivo de linguiça e pão/ meia porção de costelinha suína com batatas fritas. Bebidas: cerveja e caipirinha. Data: 30/09/12. Aprox. $120.

SERAFINA, SP

Foto: Divulgação

Nos Estados Unidos Serafina é uma rede famosa de restaurantes,  frequentada por gente famosa. Em São Paulo, tem duas filiais: a mais antiga na Alameda Lorena, onde já fui almoçar com uma amiga. A outra - inaugurada há menos de um mês - no Itaim Bibi, onde almocei com o André. E aqui ambas também são disputadíssimas pela clientela. Nós dois não achamos tudo isso e nem faremos esforço para voltar. As razões? O pessoal fala muito das massas, das pizzas, mas o cardápio não tem nada de surpreendente. E a correria é tanta que os pratos parecem ter saído de uma “linha de produção”, prejudicando a aparência. Tipo um extrato de tomate jogado em cima de um penne de qualquer jeito, entende? Tem vários drinques bacanas mas o lugar não é legal para ficar bebendo e conversando, é mais para restaurante mesmo. Aliás, se quiser experimentar, prefira o da Lorena. Lá o ambiente é agradável. O do Itaim Bibi parece algo inacabado.

Pratos: Farfalle al Limoncello (massa com camarões, raspas de limão siciliano e um toque de creme). Vinho: italiano tinto Serafina. Data: 29/09/12. Aprox. $120

BOTTEGA BOTTAGALLO, SP

Mais um da nossa lista de botecos bons. O que a gente mais gosta lá é o sistema de petiscos que eles dizem ter inventado: são as “bottas” ou pequenas porções de pratos clássicos italianos. Exemplos? Plin no guardanapo (agnolotti caseiro) e concetta (porpeta com molho pomodoro) são alguns deles. Adoramos a scarpetta carne rustica (foto) - pão com um delicioso e encorpado molho de carne - parece a carne de panela feita por mãe. O Bottagallo é um lugar bacana onde o pessoal gosta de fazer happy hour. Mas também é legal para almoçar ou jantar. O ambiente é amplo, todo em madeira escura e vive cheio, principalmente à noite. Já estivemos lá umas quatro ou cinco vezes. Só não vamos com mais frequência porque achamos que o custo-benefício não compensa. Como gostamos muito de vinho, nossa conta fica mais ou menos assim: dois petiscos + uma garrafa de vinho tinto = R$150. Então, volta e meia, acabamos optando por outro lugar com menu mais completo pelo mesmo preço. 

CARLOTA, SP

É um sobrado antigo, branco, bem bonitinho, no bairro Higienópolis em São Paulo. Mas achamos que o ambiente combina mais com almoço do que com jantar, principalmente se for a dois. Nós fomos num almoço de domingo. A chef e proprietária, Carla Pernambuco, é bem recomendada. Porém,  estávamos preocupados com o atendimento. Tínhamos lido comentários desfavoráveis. Só que naquele dia parecia ter um garçom para cada duas mesas. E eles estavam atentos! Eu pedi um risoto e o André um peixe grelhado. Nossa expectativa era alta e, infelizmente, não foi confirmada. E a sobremesa foi uma decepção. Eu quis experimentar o petit gateau de doce de leite porque, dias antes, tinha lido uma crítica elogiando a guloseima. Não era um bolo crocante por fora e fofinho, derretido por dentro. Como minha avó dizia, parecia “batumado”. E o sorvete que acompanhava era doce demais, tipo Kibon. Mesmo com tudo isso, combinamos de voltar lá para experimentar as entradinhas ou “abre bocas”. Elas parecem ser o ponto forte da casa e ouvimos algumas pessoas elogiando.

Pratos: Risoto de camarões e aspargos ao sabor do mar/ Filé de robalo grelhado com purê de banana-da-terra e sautée de aspargos frescos. Vinho: Álamos, Chardonnay. Sobremesa: o tal petit gateau de doce de leite com sorvete de creme. Data: 08/01/12. Aprox. $200

BALTHAZAR, NY

Críticas positivas, Guia Michelin, ótimas recomendações e...não víamos a hora de conhecer o Balthazar, considerado o bistrô mais francês de Nova York! É muito frequentado pelos próprios moradores da cidade. Pra começar, fica no Soho. E mesmo sendo uma delícia caminhar pelo bairro, quando você entra no restaurante a aura é ainda melhor. Móveis antigos de madeira, paredes de espelho e vermelho predominante. Gente chegando a toda hora, mesas bem próximas, muito burburinho. A gente não gosta de nada disso mas vale a pena estar lá. Tem a ver com a atmosfera. Foi uma das melhores opções que já fizemos em Nova York. E, ainda por cima, vimos bem de pertinho uma das nossas cantoras favoritas, a Marisa Monte. Chegamos ao mesmo tempo que ela e sentamos no mesmo canto do restaurante.

Pratos: Sautéed Skate (peixe com milho verde, tomates vermelhos e amarelos, azeitonas amassadas, alecrim e molho de manteiga e alho)/ Bouillabaisse (era o prato do dia, uma caçarola de frutos do mar, ervas, legumes e molho de tomate). Vinho: La Sacristie De La Vieille Cure, 2005, da região de Bordeaux, Fronsac. Sobremesa: bolo de chocolate quente com sorvete de chocolate branco + duas taças de vinho do Porto Warre’s Warrior. Data: 27/07/12. Aprox. U$150

BUTCHER’S MARKET, SP

São Paulo tem hambúrgueres maravilhosos. E o Butcher’s Market é um dos lugares que ajudam a reforçar esta fama. A diferença é que o dono, que é sul-coreano, inspirou-se nas versões nova-iorquinas. O sanduíche é mais alto, a carne parece um pouco mais gorda do que estamos acostumados a ver por aqui e o pessoal, geralmente, acerta no ponto do assado. Vai ver que é por isso que faz sucesso entre as várias opções do Itaim Bibi. Mas é um lugar discreto. Se não fossem as pessoas esperando na frente, a gente provavelmente passaria reto. Lá dentro é muito despojado, parece um galpão, desenhos nas paredes, muita madeira, cozinha à vista, luzes baixas. A ideia do proprietário era justamente recriar um pouco da atmosfera de Nova York. Recentemente, foi inaugurado um novo espaço no andar de cima. Chama-se Barn, tem um cardápio diferente mas o forte também é a boa carne.

Pratos: Classic Burguer/ Mushroom Burguer. Data: abril/2012. Aprox. $130 (incluindo uma garrafa de vinho).

RUAA

O Ruaa é um restaurante despretensioso, simpático e com surpresas no cardápio. Um ótimo achado na Vila Madalena, em São Paulo. Gostamos do ambiente descolado, da música, do atendimento e, principalmente, da comida. Tem opções inspiradas na culinária americana e indiana, por exemplo. Foi engraçado porque, antes mesmo de chegar nosso pedido, ouvíamos suspiros de satisfação vindos das duas mesas ao lado da nossa. Tanto para os pratos principais quanto para a sobremesa. Um bom termômetro, não?! Sem exageros, vale a pena experimentar. Ah! Foi a primeira vez que provamos vinho grego. Pretendemos voltar. Na nossa opinião, um dos pontos negativos é que, aos sábados, o restaurante faz uma pausa entre o almoço e o jantar.

Pratos: Mini lulas recheadas com camarão (foto), risoto de limão siciliano e tomate cereja/ Curry indiano de lulas e camarões, acompanhado de arroz jasmin e naan (pão indiano). Sobremesa: Churros com doce de leite. Vinho: do produtor grego Boutari. Data: 18/08/2012. Aprox. R$150.

GUSTO 24HORAS

Hoje tem novidade quentinha. Sem saber, há uma semana, participamos da inauguração do Gusto 24horas, no Itaim Bibi, em São Paulo. É um mix de restaurante, pizzaria, paninoteca e bar para happy hour. Como era o primeiro dia de funcionamento, enfrentamos vários probleminhas: não tinha o vinho que pedimos, a adega não estava funcionando, a temperatura da bebida não era a ideal, os garçons estavam meio perdidos, a comida demorou, tinha gente irritada, ufa! Mas, no final das contas, os pratos até que estavam gostosos. E como o ambiente é democrático e acolhedor - com as paredes abertas para a rua, mesinhas na calçada – o restaurante tem grandes chances de dar certo. O funcionamento 24 horas deve começar a partir de setembro. Mas o Gusto tem que se organizar logo porque o público da região sempre tem boas opções ao redor.

Pratos: Spaghetti ao pesto (molho estava suave)/ Mezzaluna recheada com lagostin/ Vinho: era um malbec argentino. Data: 17/08/12. Aprox. $150

ADEGA SANTIAGO

A primeira vez foi no Dia dos Namorados, em 2010. Mas já voltamos umas cinco vezes. É um dos nossos preferidos, em São Paulo,  quando o assunto é bacalhau. Não fica só nas receitas tradicionais, entende? Também tem delícias da cozinha espanhola, como tapas. O ambiente é rústico - quase todo em madeira – e moderno ao mesmo tempo. Tanto faz sentar no bar ou reservar uma mesa, tanto faz marcar uma happy hour ou um almoço demorado de domingo. A carta de vinhos é generosa e o atendimento nunca decepcionou. E ainda por cima tem um churros macio e quentinho com doce de leite, um dos menos enjoativos que eu já experimentei. Uma delícia! Já chegamos a almoçar em outro restaurante e seguir para a Adega Santiago só para comer a sobremesa.

Nosso prato favorito: Bacalhau gratinado para 2 pessoas (lascas de bacalhau, palmito, brócolis e purê de batata com parmesão). Vinho: Monte Velho 2008, vinícula Herdade do Esporão (Alentejo, Portugal) + a sobremesa maravilhosa. Aprox. $200

http://www.adegasantiago.com.br/

J.G. MELON

No post anterior falamos sobre uma experiência típica de moradores de Miami. Este é sobre um programa de nova-iorquinos: comer hambúrguer no J.G. Melon (eles só falam Melon). Dica de um amigo brasileiro que morou alguns anos por lá. Antes do restaurante, eu e o André fizemos uma longa caminhada pelo Riverside Park. Estávamos cansados e com fome. Os sanduíches são gostosos  mas menores do que os servidos no Brasil. Além das comidinhas, os nova-iorquinos adoram o clima do restaurante (despojado mas aconchegante). Por isso, vive cheio. Nós levamos sorte, pois esperamos apenas uns cinco minutos para conseguir uma mesa do lado de fora. E apesar do calor, o tempo estava super agradável. Então, juntando tudo, é uma experiência que vai ficar na memória.

Pratos: Cheeseburguer/ Baconburguer. Bebidas: Cerveja e meia-garrafa de vinho Beaujolais-Villages, Georges Duboeuf. Data: 22/07/12. Aprox. US$50

SHORTY’S

Não é todo dia que a gente acorda com aquela vontade de comer costelinha de porco. Mas o Shorty’s foi super recomendado, dica de um primo do André que conhece muito bem Miami. O restaurante tem mais de 60 anos, já passou por um incêndio e um furacão mas continua fazendo a fama, graças aos suculentos assados e acompanhamentos. Hoje, tem cinco endereços na Flórida. Apesar de atrair muitos turistas, ainda preserva as caracteristicas de um restaurante familiar e é um programa típico de moradores da região. O ambiente é simples. Os clientes dividem espaço nas enormes mesas de madeira. Tem duas especialidades: a costelinha de porco e - acreditem! - o milho cozido (humm, o mais doce e macio que já experimentamos). Acesse http://www.shortys.com  e leia os comentários, inclusive de vários brasileiros que já estiveram lá. Talvez você também não resista.

Pratos: Milho cozido de entrada/Costelinha de porco com batatas fritas, pão de alho e molho barbecue/ Cerveja e Coca-Cola para acompanhar. Data: 29/07/12. Aprox. US$35. 

CAFFÉ MILANO

Turista que é turista não pode passar por Miami sem experimentar um dos restaurantes da Ocean Drive, uma das ruas mais famosas de South Beach que, por sinal, é a praia mais popular da região. São dezenas de opções, mas todas muito parecidas. Ambientes ao ar livre, mesinhas nas calçadas, margueritas, mojitos, pratos à base de lagosta, peixe e camarão. Nós escolhemos o Caffé Milano. Como era de se esperar, a comida é OK mas não tem nada de especial. E é cara para o que oferecem. Mas nosso  objetivo nesse dia era estar no burburinho, ver o movimento. Aliás, se você não quiser levar uma “bolsada de praia” na cabeça, é melhor escolher uma mesa na varanda. As da calçada dividem espaço com centenas de turistas que andam pra lá e pra cá, como nós. No post abaixo você confere uma experiência bem mais gostosa na Ocean Drive.

Pratos: Salmão com massa verde/ Jambalaya shrimp: arroz com camarões apimentados. Vinho: Chardonnay/Diamond, Francis Coppola. Data:15/07/12. Aprox. US$100

http://www.milanosouthbeach.com

BLT STEAK

Saímos para comemorar o 4 de julho em South Beach, Miami. A ideia era curtir a festa e comer o tradicional cachorro-quente. Mas adivinha?! Acabamos jantando no BLT Steak, localizado no Hotel Betsy. Na nossa opinião, é um dos restaurantes mais charmosos da Ocean Drive (post acima). Vale a pena. Apesar dos ambientes amplos, é aconchegante como um bistrô. Além disso, tem um barzinho e um lounge para refeições mais informais. E naquela noite um casal de músicos cantava blues, ao vivo, deixando tudo mais especial. O ponto forte do cardápio é a carne, que realmente parece deliciosa. Nós pedimos pratos à base de peixe e descobrimos que o chef também é muito bom nisso. Mas tem outras supresinhas, como o pão servido de entrada. É o famoso "popover" e a gente até recebe um papelzinho com a receita. Ele é  feito de uma massa tão leve e tem um sabor especial que eu não tinha experimentado em nenhum outro lugar. 

Pratos: Grilled Swordfish/ Marinated Black Cod/ Grilled Asparagus. Vinho: meia garrafa Rombauer. Data: 04/07/12. Aprox. US$130

http://www.thebetsyhotel.com

CARPACCIO

O Bal Harbour não é um shopping para turistas em Miami, nem para quem quer saber o preço das coisas antes de comprar. Mesmo assim, quisemos conhecer. A arquitetura e paisagismo fazem lembrar o Cidade Jardim, de São Paulo, mas sem os problemas de climatização do ambiente. E nós encontramos lá bons restaurantes. Um deles, é o italiano Carpaccio. O ambiente é casual mas sofisticado, som ambiente e um pouco de burburinho. O atendimento é atencioso e os pratos foram servidos super rápido, acho que uns oito minutos após o pedido. Eu acho que é porque eles já estavam prontos rsrsrs (bom ou mau sinal)? Foi só juntar a massa com os frutos do mar. É, fizemos nosso pedido clássico! Estava bom, apesar do molho com tomates (eu prefiro só azeite e ervas).

http://www.carpaccioatbalharbour.com/index.html

GINZA

A Biscayne Boulevard é uma das principais ruas de Miami, corta a cidade praticamente de norte a sul. E é cheia daqueles quarterões bem americanos, com lojas, supermercados e restaurantes. Desde que chegamos em Miami estamos explorando essa facilidade. Num sábado, estávamos procurando um lugar para um almoço rápido. Mas descobrimos que muitos restaurantes dessa região fecham no sábado. Hum, que estranho!

Como tínhamos pressa, paramos no primeiro que estava aberto: um buffet japonês chamado Ginza. Fizemos questão de tirar uma foto da fachada para você entender o que passou pela nossa cabeça. Mas como já tinha dado a dica no post anterior, lá dentro não tem nada a ver com essa fachada caidinha. O ambiente é amplo, limpo, calmo, o atendimento é gentil e a comida é bem gostosinha. Tem 3 buffets: um só de saladas e umas 20 opçoes de sushi, outro de pratos quentes e grelhados e outro com sobremesas. Você pode comer à vontade e paga aproximadamente 10 dólares. Nos dias de semana, tem sido um dos nossos preferidos.

http://www.facebook.com/pages/Ginza-japanese-buffet/129316673798635

CASABLANCA CAFÉ

Depois de quatro horas viajando de carro, conhecendo parte do litoral da Flórida, batemos o olho nesse charmoso restaurante em Fort Lauderdale Beach. Fomos atraídos pela varanda de frente para o mar e, como estava cheio, achamos que o lugar tinha algo de especial.  Realmente, ficar ali sentado num domingo de sol, céu azul, mar verde...era tudo que a gente queria. Decepcionante foi a comida. Eu pedi uma massa com frutos do mar. Tinha tanto molho de tomate que mais parecia uma sopa. O André teve mais sorte com a salada com sashimi de atum e wasabi. Nossa dica? Se estiver passando por lá, não deixe de entrar. Mas fique no barzinho da varanda, tomando algo, comendo aperitivos e compartilhando experiências com  moradores e outros turistas. Parece mais divertido. No próximo post eu conto uma história que é justamente o contrário dessa.

www.casablancacafeonline.com

GAIANA

Essa dica é para quem está no litoral de São Paulo neste feriado chuvoso de Corpus Christi. O restaurante Gaiana, na Riviera de São Lourenço, é uma boa opção para esperar o tempo melhorar. Tem um deck voltado para o mar e um jardim com espreguiçadeiras. É charmoso e até romântico quando você pega um pôr-do-sol daqueles. Foi o que aconteceu com a gente em janeiro.

Mas, na nossa opinião, o ambiente supera a comida. E os preços não condizem com o que é servido. Os pratos cumprem a regra. Da primeira vez, pedimos um peixe que estava um pouco salgado. Além disso, tinha um outro tempero marcante (que não conseguimos identificar) que tirou a leveza do prato. Por outro lado, já experimentamos uma massa com frutos do mar que estava “gastronomicamente” correta.

Pratos: Dourado com crosta de ervas, crispy de alho poró e ratatouille de legumes. Vinho: português Luis Pato. Data: jan/12. Pratos principais entre $50 e $100.

www.gaiana.com.br

RITZ

É um dos nossos preferidos quando a gente não sabe aonde ir. Lá encontramos boa comida a preços razoáveis. O cardápio é enxuto mas tem opções de carne, peixe e massas, além de saladinhas e tortas. Para começar, não deixe de pedir a porção de bolinho de arroz, famosa na cidade. Tem três endereços em São Paulo: Alameda Franca, Itaim Bibi e Shopping Iguatemi. É frequentado tanto por estudantes quanto por famílias. Os ambientes são descontraídos e têm um ar retrô. As paredes têm intervenções artísticas bem bacanas, como cidades inteiras desenhadas com giz. Outra característica marcante do Ritz é que o atendimento é feito por jovens universitários.

Já experimentamos de tudo mas recomendamos os hambúrgueres e duas massas: o linguine com camarão e abobrinha e o penne com aspargos e presunto cru. Também serve vinho em taça, tem uma meia dúzia de rótulos mas dá para se virar. Quando tem fila de espera a gente já começa  tomando um vinho do lado de fora mesmo (foto). Quando o tempo está bom, não tem coisa mais gostosa!

www.restauranteritz.com.br

TRE BICCHIERI

Quando foi inaugurado, há uns dois anos, o Tre Bicchieri causou muito burburinho em São Paulo porque os donos são ex-funcionários do grupo Fasano (um dos mais premiados quando o assunto é gastronomia). Então, tivemos paciência para esperar a fase da novidade e curtir o lugar mais sossegadamente. Mesmo assim, foi o restaurante onde vi o público mais “vim, vi e fui visto” de São Paulo até agora.

O sobrado charmoso nos Jardins tem decoração inspirada nas residências italianas da região da Toscana. O salão principal tem muitos quadros e objetos de antiquário, além de uma pequena adega. O barzinho do salão e a varanda acabam sendo lugares aconchegantes para quem não fez reserva e tem que esperar para ser atendido.

As massas são artesanais, saborosas, e têm uma característica que adoramos em restaurantes italianos: mesmo aquelas que são recheadas continuam leves, suaves. E, pelo que pudemos observar, as carnes assadas no forno a lenha têm bastante saída. A carta de vinhos também é muito boa, com mais de 200 rótulos. Enfim, um domingo prazeroso...

Pratos: Ravióli recheado com abóbora e amaranto, com molho de manteiga e amêndoas/ Ravióli de cordeiro com molho do próprio cozido. Sobremesa: petit gateau de laranja com sorvete de creme. Vinho: português Luis Pato. Data: 20/05/12. Aprox. $300.

www.trebicchieri.com.br

MELLO & MELLÃO

Quem é cinéfilo vai adorar este restaurante, situado no Itaim Bibi, São Paulo. O chef, que é uma figura, é fã de Federico Fellini e resolveu explicitar essa paixão na decoração do lugar. As paredes foram preenchidas com pôsteres e reproduções dos cadernos de esboços do cineasta italiano. E os ambientes também foram inspirados em cenários de filmes de Fellini. Na nossa avaliação, a trattoria está classificada como aconchegante e simples. Mas dá mesmo aquela sensação que você está num lugar diferente.

E a comida? Bom, já fomos lá duas vezes. Uma delas no último Dia das Mães. O couvert vale a pena, é bem servido (pães, patês, azeitonas, mascarpone artesanal) e tem um delicioso pão preparado com calabresa, que vem quentinho. O menu é tradicional e previsível (massas, risotos, polentas) mas alguns pratos têm um toque de sofisticação e sabores que não decepcionam.

Pratos: Ravióli recheado com frutos do mar ao molho Rimini/Maltagliati com molho de fraldinha e ricota.Vinho: espanhol Masia Perelada.Data: 13/05/12. Aprox. 180 reais.

www.mellomellao.com.br

PIRAJÁ

Hoje o post é diferente, não se enquadra na categoria restaurantes e é uma homenagem às minhas amigas Mariela e Clarice. Companheiras de happy hour (quando é o próximo?), elas já estiveram comigo no Pirajá. O “primeiro bar carioca de São Paulo” transformou uma esquina do bairro Pinheiros num pedacinho do Rio de Janeiro. Os mais atentos percebem a diferença pela trilha sonora, o cardápio e, principalmente, pelo ambiente descontraído.  Porém, é frequentado mesmo por paulistanos tradicionais, desde os engravatados até os descolados. E é essa mistura que torna o Pirajá um lugar daqueles que dá vontade de voltar. Mas como vive cheio, às vezes até com fila de espera, dá uma preguiça.

E, em alguns casos, os preços são exagerados. O aperitivo de bife à milanesa, um dos mais pedidos, custa mais de 30 reais mas vem só um bife mesmo (veja foto). Pra acompanhar eu pedi um coquetel de  cachaça Nega Fulô mesclada com rapadura mineira, limões tahiti e siciliano. As meninas ficaram no chopinho mesmo. Assim, tudo desceu rendondinho!

www.piraja.com.br    

DI BISTROT

A primeira coisa que me chamou a atenção neste bistrô foi a decoração: aconchegante, inúmeros quadros e móveis de vários estilos. Já tínhamos passado algumas vezes em frente ao local, fazendo caminhadas. Estava na nossa mira.

Decidimos experimentar num feriado de Finados. Passamos por alguns restaurantes próximos e a maioria tinha fila de espera. Curiosamente, neste dia o Di Bistrot não tinha uma alma viva rsrsrsrrs...e, por alguns instantes, chegamos a pensar que o lugar não era bom porque não tinha nenhum cliente. Ainda bem que decidimos pagar pra ver. Sentamos numa mesinha ao lado da janela e por quase duas horas ficamos saboreando o vinho e a comida. Foi muito agradável.

Pratos: Hambúrguer de filé mignon com molho funghi, batatas em camadas e cream cheese/ Peito de pato ao molho de vinho do porto e chutney de manga. Vinho: Casa da Luz. Data: 02/11/11. Aprox. $200.