segunda-feira, 22 de julho de 2013

AS TAPAS DE BARCELONA

Ir à Espanha e não comer as tapas (tradicionais petiscos) é a mesma coisa que ir à praia e não ver o mar. Pães recheados, frutos do mar grelhados ou em conserva, salames, queijos...é impossível não gostar de pelo menos uma das muitas opções. Atualmente, elas até substituem os pratos principais. E geralmente são saboreadas com uma taça de vinho. Quer coisa melhor? Nós voltamos de Barcelona viciados nesta deliciosa mania espanhola. Por isso, trouxemos algumas dicas de bares de tapas bem legais que encontramos por lá: 


TAPAS, 24 (ou Tapaç, 24): foi o primeiro que nós visitamos em Barcelona, seguindo a dica do blog de uma brasileira que mora lá. O ambiente é bem informal, apesar do chef famoso (que já fez parte da equipe de Ferran Adrià, cujo restaurante foi eleito algumas vezes o melhor do mundo). Vive cheio, balcão e mesas são compartilhados tanto por moradores quanto por turistas.

O menu é de dar água na boca. Tudo parece muito bom. Nós provamos sardinhas e os famosos ovos mexidos com morcilha. Tão simples, tão delicioso. (Disputació, 269, bairro Eixample).


EL XAMPANYET: descobrimos por acaso, saindo do Museu Picasso. Depois li que este bar é praticamente uma instituição espanhola, existe desde 1929! Pequeno, autêntico e disputado.

Nós nem estávamos com fome mas ficamos curiosos com o movimento. Entramos para tomar um vinho e...bem, a foto dispensa comentários. As tapas são maravilhosas! (Carrer de Montcada, 22, na Cidade Velha)

BODEGA LA TINAJA: tem jeito de restaurante mas serve as tapas também, com porções mais generosas. É mais aconchegante que os outros citados acima. Fomos lá duas vezes durante a viagem e, com certeza, voltaríamos outras.

O ambiente parece um antigo celeiro, a luz é baixa, ótimo para namorar e tomar um vinho. Aliás, a seleção de vinhos é o melhor da casa. Esqueça a carta e peça uma dica diretamente ao atendente do balcão. Se você souber o que quer beber, ele vai te ajudar a encontrar a melhor garrafa. (Carrer de L’Esparteria, 9, bairro Gótico)










sexta-feira, 12 de julho de 2013

KRUSTA BAKERY, Praga

Assim como no post anterior, o assunto de hoje também é sobre Praga. Andando pela histórica capital da República Tcheca é impossível não dar de cara com uma barraquinha de Trdlo (é assim mesmo que se escreve e a pronúncia é difícil para nós brasileiros!). Bom, o Trdlo é um pão doce típico da região. E o cheirinho de massa quentinha, com açúcar e canela, toma conta das ruas, principalmente do centro antigo. Irresistível! Mas se você quiser saborear a guloseima com mais calma, num lugar mais aconchegante, procure uma das lojas da Krusta, uma espécie de rede de padarias. Os ambientes são pequenos e o atendimento não é muito cordial mas os produtos valem a visita. A loja mais charmosa fica ao lado da turística Ponte Carlos. Foi lá – durante uma parada estratégica para fugir da chuva - que nós provamos, pela primeira vez, o Trdlo. Gostamos tanto do doce e do lugar que voltamos no dia seguinte e trouxemos a dica na bagagem. 




sexta-feira, 5 de julho de 2013

CLOUD 9 SKY, Praga

Nesta época do ano, Praga, na República Tcheca, recebe tantos turistas que a gente anda praticamente em fila nas ruas. E se tem uma coisa que eles adoram fazer lá é apreciar – do alto – os icônicos telhados em tons de vermelho e dourado. Por isso, os restaurantes que têm uma bela vista da cidade são concorridos. Nós decidimos fugir do lugar comum e fomos para o Cloud 9 Sky, o lounge bar do hotel Hilton. Apesar de ser um dos edifícios mais altos, não dá para ver os telhados mais famosos. Em compensação, tem uma vista privilegiada do pôr do sol. Além disso, o atendimento é atencioso e o menu de drinks é excelente. Para facilitar a escolha, é organizado por categorias: os feitos com champagne, com vinho, com vodka, com whisky e por aí vai. Não é à toa que o bartender é premiado e, em agosto, o local será a sede do campeonato mundial de coquetéis. E seria injustiça deixar de falar que os petiscos também são gostosos e que o ambiente faz a gente esquecer do mudo lá fora, mesmo numa cidade linda como Praga.




Bebidas: Easter Elchies Classic (whisky, vermute, mel) + Old Fashioned (whisky e angostura) + Pink Chevrolet (champagne com morangos) + Sky Berry (licores italianos, morangos e suco de limão). Comidinhas: Crispy King Crab Tortellini with Sweet Chilli Sauce (massa recheada com caranguejo, servida com molho doce) e Prawns in Lime Tempura with Mango Coriander Salsa (camarões empanados, servidos com molho de salsa e coentro). Data:10/06/13. Aprox.: US$175

sexta-feira, 28 de junho de 2013

RIO SPREE, Berlim

Sabe uma coisa bem legal de fazer em Berlim, principalmente no verão? Aproveitar um dos muitos bares e restaurantes à beira do Spree, o rio que corta a cidade. A gente fez isso no segundo dia de viagem. Paramos numa das opções ao lado da Berliner Dom - a catedral - para comer uma pizza e tomar cerveja (a melhor que bebemos por lá). Era para ser um lanche rápido mas o clima e atmosfera estavam tão bons que a gente foi ficando, ficando. No outro dia, no final da tarde, encontramos mais um bar, desta vez com uma “pista de dança” nas margens do Spree. Pedimos duas taças de vinho e sentamos no gramado para aproveitar a festa. Surpreendente e engraçadíssimo. Também dá para fazer um passeio ou participar das raves nos barcos turísticos. Ou jantar num dos restaurantes mais chiques. O jeito é caminhar, seguindo o rio, e escolher o que melhor se adapta ao seu estilo.





quarta-feira, 26 de junho de 2013

REINHARD’S, Berlim

Na nossa primeira noite em Berlim não tínhamos um destino gastronômico definido. Mas acabamos tendo uma surpresa agradável. Estávamos no Nikolaiviertel, um quarteirão turístico com réplicas de prédios antigos, lojas e meia dúzia de restaurantes. Escolhemos o Reinhard’s pela aparência e quantidade de clientes. Depois, descobrimos que o lugar é tradicional e concorrido. O interior é muito parecido com os bistrôs franceses: muita madeira, bancos de couro vermelho e paredes repletas de quadros e fotos. O serviço é alemão: correto e impessoal. E a cozinha é internacional. Pedimos o mesmo prato: três tipos de peixe, grelhados e salteados com cebola, azeitonas, tomates e berinjelas. O tempero estava saboroso e foi um ótimo incentivo para continuarmos explorando a culinária alemã.





Vinho: Borgo Scopeto, Chianti, 2009 (+ couvert + dois pratos + café). Data: 04/06/13. Aprox.: US$120.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

TIAN, SP


Inaugurado há três meses, o Tian é um dos lugares da moda no Itaim Bibi, em São Paulo. E tem tudo para continuar assim: ambiente aconchegante, decoração caprichada e gente bonita (e até famosa) querendo conhecer. Nós vimos a apresentadora do GNT, Mariana Weickert, em uma das vezes em que estivemos lá. Bom, mas o grande trunfo do restaurante é o sistema de compartilhamento da comida. O menu é composto de pequenos pratos e porções feitos para serem divididos entre duas ou mais pessoas. São clássicos da cozinha asiática que ganharam versões contemporâneas, com temperos mais leves, por exemplo. Geralmente, conseguimos experimentar três pratos a cada visita. E todos estavam ótimos até agora (veja abaixo), com exceção do buns. O preço das porções também é honesto. Nossa única observação é em relação ao atendimento. Sempre tem um probleminha. Uma vez esqueceram de fazer nosso pedido. Em outra trouxeram o vinho e o prato errados.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Pratos: Polvo grelhado; Golden baskets (cestinhas crocantes recheadas de frango e milho); Pad Thai (macarrão de arroz, camarão, moyashi, broto de feijão, limão, tamarindo e amendoim); Buns (tradicional pão chinês ao vapor) recheado com cogumelos e aspargos; Salmão Wasabi e Wok de linguiça chinesa e camarão. Data: abril/maio 2013. Aprox. R$170 (três pratos/porções + uma garrafa de vinho).

quarta-feira, 15 de maio de 2013

DE LUCA FOOD & WINE, Miami

Foto: reprodução
Essa foi a nossa primeira experiência na Lincoln Road, uma das ruas mais famosas e movimentadas de South Beach, Miami. Tem um calçadão cheio de restaurantes legais, inclusive com quiosques ao ar livre. Com tantas opções, os turistas são disputados pelos garçons. O De Luca estava quase vazio mas parecia um bistrô charmoso, aconchegante. E com um calor de quase 40º a gente queria mesmo era ficar no conforto do ar condicionado. Entramos. Pedimos água, muita água. E um vinho branco gelado, é claro. Para acompanhar, dois Linguine Di Mare. Foi a melhor massa com frutos do mar que eu comi em Miami. A diferença estava no molho, feito com azeite de oliva e ervas. Suave, saboroso. Parecia tudo bem até dispensarmos a apresentação de um mágico, contratado pelo restaurante para mostrar suas habilidades de mesa em mesa. Fomos gentis, porém achei que ele ficou magoado. Mas a gente não ia deixar a comida esfriando e o vinho esquentando. Afinal, não estávamos num circo.

Data: 10/06/12. Aprox.: US$85