Sabe uma coisa bem legal de fazer em Berlim,
principalmente no verão? Aproveitar um dos muitos bares e restaurantes à beira
do Spree, o rio que corta a cidade. A gente fez isso no segundo dia de viagem. Paramos numa das opções ao lado da Berliner Dom - a catedral - para comer uma pizza e tomar cerveja (a melhor que bebemos por lá). Era para ser um lanche
rápido mas o clima e atmosfera estavam tão bons que a gente foi ficando,
ficando. No outro dia, no final da tarde, encontramos mais um bar, desta vez
com uma “pista de dança” nas margens do Spree. Pedimos duas taças de vinho e
sentamos no gramado para aproveitar a festa. Surpreendente e engraçadíssimo. Também
dá para fazer um passeio ou participar das raves
nos barcos turísticos. Ou jantar num dos restaurantes mais chiques. O jeito
é caminhar, seguindo o rio, e escolher o que melhor se adapta ao seu estilo.
Não somos "experts" em gastronomia. De vez em quando até fazemos uma receitinha em casa mas não gostamos da bagunça que fica na cozinha. Por isso, nosso maior prazer é sair para experimentar novos sabores e aromas. Depois de conhecer dezenas de restaurantes, no Brasil e no exterior, decidimos compartilhar nossas impressões com vocês. São dicas e sugestões despretensiosas, que elaboramos a partir da nossa visão como clientes. Bom apetite!
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
REINHARD’S, Berlim
Na nossa primeira noite em Berlim não tínhamos um
destino gastronômico definido. Mas acabamos tendo uma surpresa agradável.
Estávamos no Nikolaiviertel, um quarteirão turístico com réplicas de prédios
antigos, lojas e meia dúzia de restaurantes. Escolhemos o Reinhard’s pela aparência e quantidade de clientes. Depois,
descobrimos que o lugar é tradicional e concorrido. O interior é muito parecido
com os bistrôs franceses: muita madeira, bancos de couro vermelho e paredes
repletas de quadros e fotos. O serviço é alemão: correto e impessoal. E a
cozinha é internacional. Pedimos o mesmo prato: três tipos de peixe, grelhados
e salteados com cebola, azeitonas, tomates e berinjelas. O tempero estava
saboroso e foi um ótimo incentivo para continuarmos explorando a culinária alemã.
Vinho: Borgo Scopeto, Chianti, 2009 (+ couvert + dois pratos + café). Data: 04/06/13. Aprox.: US$120.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
TIAN, SP
Inaugurado há três meses, o Tian é um dos lugares da moda no Itaim Bibi, em São Paulo. E tem
tudo para continuar assim: ambiente aconchegante, decoração caprichada e gente
bonita (e até famosa) querendo conhecer. Nós vimos a apresentadora do GNT, Mariana Weickert, em uma das vezes em que estivemos lá.
Bom, mas o grande trunfo do restaurante é o sistema de compartilhamento da
comida. O menu é composto de pequenos pratos e porções feitos para serem
divididos entre duas ou mais pessoas. São clássicos da cozinha asiática que
ganharam versões contemporâneas, com temperos mais leves, por exemplo.
Geralmente, conseguimos experimentar três pratos a cada visita. E todos estavam
ótimos até agora (veja abaixo), com exceção do buns. O preço das porções também
é honesto. Nossa única observação é em relação ao atendimento. Sempre tem um
probleminha. Uma vez esqueceram de fazer nosso pedido. Em outra trouxeram o
vinho e o prato errados.
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Foto: Reprodução |
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Foto: Reprodução |
Pratos: Polvo grelhado; Golden baskets (cestinhas crocantes recheadas de frango e milho); Pad Thai (macarrão de arroz, camarão, moyashi, broto de feijão, limão, tamarindo e amendoim); Buns (tradicional pão chinês ao vapor) recheado com cogumelos e aspargos; Salmão Wasabi e Wok de linguiça chinesa e camarão. Data: abril/maio 2013. Aprox. R$170 (três pratos/porções + uma garrafa de vinho).
quarta-feira, 15 de maio de 2013
DE LUCA FOOD & WINE, Miami
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Foto: reprodução |
Essa foi a nossa primeira experiência na Lincoln
Road, uma das ruas mais famosas e movimentadas de South Beach, Miami. Tem um calçadão
cheio de restaurantes legais, inclusive com quiosques ao ar livre. Com tantas opções,
os turistas são disputados pelos garçons. O De Luca
estava quase vazio mas parecia um bistrô charmoso, aconchegante. E com um calor
de quase 40º a gente queria mesmo era ficar no conforto do ar condicionado. Entramos.
Pedimos água, muita água. E um vinho branco gelado, é claro. Para acompanhar, dois Linguine Di Mare. Foi a
melhor massa com frutos do mar que eu comi em Miami. A diferença estava no molho,
feito com azeite de oliva e ervas. Suave, saboroso. Parecia tudo bem até
dispensarmos a apresentação de um mágico, contratado pelo restaurante para mostrar
suas habilidades de mesa em mesa. Fomos gentis, porém achei que ele ficou magoado.
Mas a gente não ia deixar a comida esfriando e o vinho esquentando. Afinal, não
estávamos num circo.
Data: 10/06/12. Aprox.: US$85
sexta-feira, 10 de maio de 2013
SOBRENATURAL, RJ
Era nossa primeira visita ao Morro de Santa Teresa,
Rio de Janeiro. O restaurante que a gente queria conhecer não era tão legal
assim. Desistimos. Acabamos entrando no Sobrenatural.
Apesar do nome, uma grande surpresa. O ambiente é simples, tijolos aparentes, móveis
rústicos, pouca iluminação. Não esperávamos muito da comida. E esta foi a
surpresa. Os frutos do mar - com destaque para os pescados - são a
especialidade da casa. Ah! Também tem alguns segredos da culinária nordestina e
as porções são generosas. Estávamos com fome mas um prato foi suficiente: um
congrio rosa com arroz de brócolis. Muito bom! E pela localização e fama até
que os preços não são altos. Data: dez/09.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
EL GALEÓN, Santiago-Chile
Missão gastronômica em Santiago, Chile: comer
centolla, o caranguejo gigante típico da região. E lá fomos nós enfrentar o
caos do Mercado Central, o lugar mais indicado para realizar tal desejo. Escolhemos
o restaurante El Galeón, cuja
recepcionista fica gritando na porta: “entrem, o único com banheiro privativo e ar-condicionado”. Depois de passar o maior calor nos
corredores do mercado você entende o porquê. A fome era pouca, pedimos a menor
centolla (foto). Nos arrependemos, estava uma delícia. O garçom descasca o
crustáceo - com muita habilidade e rapidez - na frente do cliente. Vem acompanhado de salada, arroz e batata
frita. O pisco sour (drinque com pisco, limão, clara de ovo, xarope) é cortesia
da casa. O vinho branco foi por nossa conta e risco. E aí veio aquela preguiça
de enfrentar o calor lá fora de novo...
Data: 31/12/11. Aprox.: 50 mil pesos chilenos ou R$200.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
PING PONG, SP
O
Ping Pong é uma rede inglesa que
oferece comida típica chinesa. Os “dim sum” - petiscos servidos em cestinhas de
broto de bambu - são o diferencial da casa. Tem várias opções (bolinhos, massas
crocantes, rolinhos), com recheios de carne, peixe ou vegetariano. Como a porção
é barata (cerca de 15 reais), dá para experimentar de tudo um pouco. Também é ideal
para compartilhar com os amigos. Além disso, tem pratos como costelinhas de
porco assadas. O ambiente é clean, só achamos que as mesas são muito próximas
e os bancos sem encosto são desconfortáveis. Fora isso, tivemos uma noite divertida, cheia
de novos sabores. E surpresas: o chá que pedimos no final do jantar veio com uma
flor mergulhada. Fomos avisados que, só quando ela estivesse totalmente
desabrochada, o líquido estaria pronto para beber. Até hoje a gente lembra e
faz quase três anos! Mas o restaurante ainda é sucesso. Depois de tanto tempo, é
um bom sinal.
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Foto: reprodução |
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Foto: Folhapress |
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