sexta-feira, 28 de junho de 2013

RIO SPREE, Berlim

Sabe uma coisa bem legal de fazer em Berlim, principalmente no verão? Aproveitar um dos muitos bares e restaurantes à beira do Spree, o rio que corta a cidade. A gente fez isso no segundo dia de viagem. Paramos numa das opções ao lado da Berliner Dom - a catedral - para comer uma pizza e tomar cerveja (a melhor que bebemos por lá). Era para ser um lanche rápido mas o clima e atmosfera estavam tão bons que a gente foi ficando, ficando. No outro dia, no final da tarde, encontramos mais um bar, desta vez com uma “pista de dança” nas margens do Spree. Pedimos duas taças de vinho e sentamos no gramado para aproveitar a festa. Surpreendente e engraçadíssimo. Também dá para fazer um passeio ou participar das raves nos barcos turísticos. Ou jantar num dos restaurantes mais chiques. O jeito é caminhar, seguindo o rio, e escolher o que melhor se adapta ao seu estilo.





quarta-feira, 26 de junho de 2013

REINHARD’S, Berlim

Na nossa primeira noite em Berlim não tínhamos um destino gastronômico definido. Mas acabamos tendo uma surpresa agradável. Estávamos no Nikolaiviertel, um quarteirão turístico com réplicas de prédios antigos, lojas e meia dúzia de restaurantes. Escolhemos o Reinhard’s pela aparência e quantidade de clientes. Depois, descobrimos que o lugar é tradicional e concorrido. O interior é muito parecido com os bistrôs franceses: muita madeira, bancos de couro vermelho e paredes repletas de quadros e fotos. O serviço é alemão: correto e impessoal. E a cozinha é internacional. Pedimos o mesmo prato: três tipos de peixe, grelhados e salteados com cebola, azeitonas, tomates e berinjelas. O tempero estava saboroso e foi um ótimo incentivo para continuarmos explorando a culinária alemã.





Vinho: Borgo Scopeto, Chianti, 2009 (+ couvert + dois pratos + café). Data: 04/06/13. Aprox.: US$120.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

TIAN, SP


Inaugurado há três meses, o Tian é um dos lugares da moda no Itaim Bibi, em São Paulo. E tem tudo para continuar assim: ambiente aconchegante, decoração caprichada e gente bonita (e até famosa) querendo conhecer. Nós vimos a apresentadora do GNT, Mariana Weickert, em uma das vezes em que estivemos lá. Bom, mas o grande trunfo do restaurante é o sistema de compartilhamento da comida. O menu é composto de pequenos pratos e porções feitos para serem divididos entre duas ou mais pessoas. São clássicos da cozinha asiática que ganharam versões contemporâneas, com temperos mais leves, por exemplo. Geralmente, conseguimos experimentar três pratos a cada visita. E todos estavam ótimos até agora (veja abaixo), com exceção do buns. O preço das porções também é honesto. Nossa única observação é em relação ao atendimento. Sempre tem um probleminha. Uma vez esqueceram de fazer nosso pedido. Em outra trouxeram o vinho e o prato errados.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Pratos: Polvo grelhado; Golden baskets (cestinhas crocantes recheadas de frango e milho); Pad Thai (macarrão de arroz, camarão, moyashi, broto de feijão, limão, tamarindo e amendoim); Buns (tradicional pão chinês ao vapor) recheado com cogumelos e aspargos; Salmão Wasabi e Wok de linguiça chinesa e camarão. Data: abril/maio 2013. Aprox. R$170 (três pratos/porções + uma garrafa de vinho).

quarta-feira, 15 de maio de 2013

DE LUCA FOOD & WINE, Miami

Foto: reprodução
Essa foi a nossa primeira experiência na Lincoln Road, uma das ruas mais famosas e movimentadas de South Beach, Miami. Tem um calçadão cheio de restaurantes legais, inclusive com quiosques ao ar livre. Com tantas opções, os turistas são disputados pelos garçons. O De Luca estava quase vazio mas parecia um bistrô charmoso, aconchegante. E com um calor de quase 40º a gente queria mesmo era ficar no conforto do ar condicionado. Entramos. Pedimos água, muita água. E um vinho branco gelado, é claro. Para acompanhar, dois Linguine Di Mare. Foi a melhor massa com frutos do mar que eu comi em Miami. A diferença estava no molho, feito com azeite de oliva e ervas. Suave, saboroso. Parecia tudo bem até dispensarmos a apresentação de um mágico, contratado pelo restaurante para mostrar suas habilidades de mesa em mesa. Fomos gentis, porém achei que ele ficou magoado. Mas a gente não ia deixar a comida esfriando e o vinho esquentando. Afinal, não estávamos num circo.

Data: 10/06/12. Aprox.: US$85



sexta-feira, 10 de maio de 2013

SOBRENATURAL, RJ

Foto: Reprodução
Era nossa primeira visita ao Morro de Santa Teresa, Rio de Janeiro. O restaurante que a gente queria conhecer não era tão legal assim. Desistimos. Acabamos entrando no Sobrenatural. Apesar do nome, uma grande surpresa. O ambiente é simples, tijolos aparentes, móveis rústicos, pouca iluminação. Não esperávamos muito da comida. E esta foi a surpresa. Os frutos do mar - com destaque para os pescados - são a especialidade da casa. Ah! Também tem alguns segredos da culinária nordestina e as porções são generosas. Estávamos com fome mas um prato foi suficiente: um congrio rosa com arroz de brócolis. Muito bom! E pela localização e fama até que os preços não são altos. Data: dez/09. 


sexta-feira, 3 de maio de 2013

EL GALEÓN, Santiago-Chile


Missão gastronômica em Santiago, Chile: comer centolla, o caranguejo gigante típico da região. E lá fomos nós enfrentar o caos do Mercado Central, o lugar mais indicado para realizar tal desejo. Escolhemos o restaurante El Galeón, cuja recepcionista fica gritando na porta: “entrem, o único com banheiro privativo e ar-condicionado”. Depois de passar o maior calor nos corredores do mercado você entende o porquê. A fome era pouca, pedimos a menor centolla (foto). Nos arrependemos, estava uma delícia. O garçom descasca o crustáceo - com muita habilidade e rapidez - na frente do cliente. Vem acompanhado de salada, arroz e batata frita. O pisco sour (drinque com pisco, limão, clara de ovo, xarope) é cortesia da casa. O vinho branco foi por nossa conta e risco. E aí veio aquela preguiça de enfrentar o calor lá fora de novo...

Data: 31/12/11. Aprox.: 50 mil pesos chilenos ou R$200.




quinta-feira, 25 de abril de 2013

PING PONG, SP


O Ping Pong é uma rede inglesa que oferece comida típica chinesa. Os “dim sum” - petiscos servidos em cestinhas de broto de bambu - são o diferencial da casa. Tem várias opções (bolinhos, massas crocantes, rolinhos), com recheios de carne, peixe ou vegetariano. Como a porção é barata (cerca de 15 reais), dá para experimentar de tudo um pouco. Também é ideal para compartilhar com os amigos. Além disso, tem pratos como costelinhas de porco assadas. O ambiente é clean, só achamos que as mesas são muito próximas e os bancos sem encosto são desconfortáveis. Fora isso, tivemos  uma noite divertida, cheia de novos sabores. E surpresas: o chá que pedimos no final do jantar veio com uma flor mergulhada. Fomos avisados que, só quando ela estivesse totalmente desabrochada, o líquido estaria pronto para beber. Até hoje a gente lembra e faz quase três anos! Mas o restaurante ainda é sucesso. Depois de tanto tempo, é um bom sinal.

Foto: reprodução

Foto: Folhapress